terça-feira, 4 de dezembro de 2007

RELAÇÃO DE AMOR E ÓDIO

Eu não sou corinthiano mas admiro e sempre admirei a paixão que a imensa torcida alvo e negra tem pelo clube. Sempre presente onde quer que o time fosse, apoiando, cantando e incentivando os jogadores. Foi triste ver as pessoas chorando e se lamentando ao fim do jogo contra o grêmio no ultimo domingo, é uma situação pela qual eu não desejaria que o vasco da gama (já que eu sou vascaíno) e nem a massa cruz-maltina passassem.

Nesta quarta feira eis que leio uma notícia na Folha on line que me deixa mais triste ainda. Alguns torcedores da gaviões da fiel, torcida organizada (?) do conrinthians, perderam a cabeça e partiram para a agressão dos jogadores. Um deles, inclusive, era ex-presidente da torcida. Ele conseguiu, não sei como, furar o bloqueio da segurança e se esconder no banheiro do ônibus em que os jogadores seriam transportados e logo após a partida do veículo, saiu do banheiro e agrediu três jogadores. Outro momento de agressão ocorreu no avião, em pleno vôo um grupo de torcedores cercaram os atletas, e os ameaçaram dizendo que se não cantassem o hino do clube iriam todos apanhar.

Concordo com a revolta dos torcedores pelo fato de um time das proporções do Corinthians estar na segunda divisão. Mas daí a agredir jogadores e dirigentes já é dimais. Eles não tem culpa da má administração do clube. Quem derrubou o time foram os cartolas e suas mutretas ocultas com empresas como a tal MSI, todos nós ficamos cientes das armações como desvio de verba, investimentos fracassados e muitas outras coisas. Eles foram como sangue-sugas acabando com a vitalidade e a energia do corinthians. Creio eu que a partir de agora quem está no comando já aprendeu a lição e vai tomar mais cuidado. O time já está na segundona mesmo não adianta mais reclamar, agora mais do que nunca eles vão precisar do apoio da fiel torcida. Devem todos se manter de cabeça erguida e lutar com todas as forças pra que depois desse baque cruel eles possam subir novamente à elite do futebol brasileiro. Não é impossível, basta lembrar de clubes como Bota fogo, Palmeiras e Fluminense.

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